Do corporativo para o lar: espaços de descompressão vieram para ficar

 Ambientes de descontração, relaxamento e conexão auxiliam no alívio da tensão e estresse da rotina e promovem bem-estar


Projeto assinado pela SUM Architecture. Foto: Carla Bordin.

    Espaços de descompressão são comuns em projetos corporativos de grandes empresas pelo mundo. São ambientes destinados ao descanso do corpo e da mente de forma que os colaboradores possam recarregar suas energias. Os benefícios são tanto para a saúde quanto para a produtividade dos prestadores de serviços, além de contribuírem para o ócio criativo.

    Agora, eles estão migrando do escritório para o lar. Este, antes entendido como um local para morar, não para viver, pois somente satisfazia as necessidades básicas e fisiológicas dos moradores. Nos últimos anos, passou a ser um lugar de pertencimento: acolhimento, conexão e revigoro. Hoje, também é âmbito de trabalho e estudo.

No atual cenário de isolamento social, onde se desempenham as mais diversas tarefas dentro de casa, surge a necessidade de resgatar o ideal de lar como lugar especial, onde cada ser humano convive de forma plena, harmônica e saudável. Por isso, a importância dos espaços de descompressão.

    Se tratam de ambientes de descontração e relaxamento que contribuem para o bem-estar e a felicidade das pessoas. Eles podem ser temáticos (como cantinhos para meditação ou leitura, sala de jogos, spa e até mesmo jardins) ou, simplesmente, um espaço que promova conexão com o usuário. Confira alguns exemplos de espaços de descompressão e se inspire:


    Necessidade corporativa

   Neste projeto de um banco, assinado pela SUM Architecture, destinou-se um andar inteiro para o espaço de descompressão. Nele, os colaboradores tem uma experiência completa de descontração nos intervalos de trabalho. Contam com cozinha, refeitório, telão com pufes e sala de jogos.


Foto: Francis Larsen

    Integração, iluminação e ventilação natural e a biofilia criam uma atmosfera agradável neste ambiente corporativo. Esta startup de saúde, projeto assinado pelo escritório de arquitetura e design Ponto 41, explora a neuroarquitetura e o design de experiência para que os colaboradores possam trabalhar de forma produtiva, sem deixar de lado o bem-estar.


Foto: Marcelo Stammer

    Cantinho especial

   Todo mundo tem aquele cantinho preferido em casa, que tem uma conexão especial e transmite boas sensações. Como não se sentir contemplado com um belo jardim de inverno dentro do próprio lar? Para trazer ainda mais da natureza para o ambiente interno, além da grande parede verde, piso e teto foram todos revestidos com MDF Sudati que remete à tradicional árvore brasileira Imbuia.


Projeto da arquiteta Samara Barbosa. Foto: Marcelo Stammer.

    Neste projeto assinado pelo BE. Studio a arquiteta Bruna Souza aproveitou a iluminação e a ventilação natural que adentra pelas grandes aberturas das janelas, e criou um cantinho especial para o momento de relaxamento. A chaise traz o conforto necessário para fazer desde uma boa leitura até mesmo uma meditação.

Foto: Eduardo Macarios

    Soluções para apartamentos

    Sim! Os apartamentos também podem conter espaços de descompressão. Nesta área gourmet, o fechamento em vidro traz parte do ambiente externo para o ambiente interno. Além da iluminação e ventilação natural, é possível desfrutar de bons momentos de bem receber, contemplando a paisagem verde da cidade.


Projeto assinado pela designer de interiores Melissa Dallegrave com mobiliário sob medida da Temppo Móveis. Foto: Fernando Fischer.

    Esta cobertura é uma solução incrível enquanto espaço de descompressão na cidade. A tecnologia dos toldos M.Decor permite que eles sejam fechados ou abertos de acordo com a necessidade do clima, dessa forma, é possível aproveitar o melhor horário do sol e suas propriedades benéficas para a saúde. Além disso, o projeto conta com mobiliário externo M.Decor, apropriado para respirar o ar puro da área verde ao entorno do prédio.


Projeto assinado pela arquiteta Denise Leal Ribas. Foto: Marcelo Stammer.

    Todo ambiente é válido

    Até mesmo o quarto pode ser um espaço de descompressão, o importante é que o usuário se identifique com o ambiente e se sinta acolhido. A combinação de biofilia, texturas naturais e iluminação aconchegante, como o efeito criado pelos pendentes da Nordecor, é ideal para um descanso revigorante.

Vitrine da Masotti Curitiba, assinada por Patrícia Borba e Lya Marty. Foto: Patricia Amancio


    Espaços de descompressão são locais destinados ao alívio de estresse e tensões. Ao final de um dia de atarefado, nada como ter seu momento de autocuidado e relaxamento em uma bela sala de banho. Ainda mais quando se pode apreciar a natureza na forma de uma bela obra de arte emoldurada pela janela.  


Projeto assinado por Marcos Tomanik com mármore Calacatta NPK. Foto: Fran Parente

    Ambientes que promovam contato visual e/ou físico com a natureza são por si só espaços de descompressão. Contudo, eles podem ser aprimorada com um projeto assertivo. Como é o caso desta área externa assinada pela arquiteta Daniela Barranco. Ela transformou a fachada com vista para o litoral em uma verdadeira experiência de integração com a baía de Guaratuba.  

Foto: Gerson Lima


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